Triste janeiro de 2011.
© Cartas de Tiro
Triste janeiro de 2011.
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Estão a pulular notícias acerca de acordos secretos que teriam sido propostos pela Autoridade Nacional Palestina (ANP), envolvendo concessões impensáveis para o povo palestino.
Qualquer discussão que se pretenda sobre o não-reconhecimento (no mínimo) às fronteiras estabelecidas em 1967 não deve ser levada muito a sério, na medida em que fere a ordem internacional.
Confirmadas as informações, os membros da ANP estarão em maus-lençóis.
De outro lado, se não fizeram ofertas a Israel, generosas e de cunho fundamental, envolvendo temas como refugiados, Jerusalém e lugares santos, cumpriram com sua obrigação.
Independentemente de qualquer coisa, é importante não perder de vista que o reconhecimento do Estado Palestino não pode ser alcançado negociando o inegociável. Não se pode atingir o fim por qualquer meio, uma prática deplorável.
Aguardemos.
Abaixo, informações navegáveis:
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Atualização às 19h37
Atualização às 14h – 25/1/11
“Por mais que eu pense
Que eu sinta, que eu fale
Tem sempre alguma coisa por dizer” (“La bella Luna”, Herbert Vianna, do disco “9 luas“).
É por isso que este blog permanece vivo.
Aproveito para desejar aos comentadores e visitantes um natal muito feliz.
E que 2011 seja esplendoroso e iluminado.
Em especial, com menos intolerância.
Estaremos de volta a partir de 10/01/11.
Um beijo fraternal.
João Macruz
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Claro que não é preciso falar muita coisa sobre o Calvin.
Quando ele se expressa, o faz, em geral, com precisão cirúrgica.
Só nos resta agradecer a Bill Waterson.
Em homenagem aos 25 anos do garoto, uma de suas pérolas (diretamente do @FrasesDoCalvin), cujo conteúdo é perene:
http://twitter.com/joaomacruz/statuses/5239089473261568
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É preciso compreender que há direitos fundamentais que estão, há muito, consagrados.
Desrespeitá-los dá nisso.
http://twitter.com/#!/cartasdetiro/status/2284386485534721
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Atualização (19/1/2011): A Prefeitura de São Paulo voltou a publicar as informações. Leia aqui.
Linda imagem, retirada no site “La mesa de luz“. Há ainda outras lá, igualmente espetaculares.
Nazmiyah Zakarna, uma palestina de 85 anos, separa folhas das azeitonas de suas oliveiras, plantadas na vila de Qabatiya, perto de Jenin, Cisjordânia (16/10/2010).
A árvore, seus ramos e frutos, símbolos da luta palestina.
Sempre.
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Ótima tira de Fernando Gonsales:
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Há três frases desse fado que nunca mais esqueci.
Amália Rodrigues, que cantou como poucas, como poucos.
É ela quem diz: “Almas vencidas / Noites perdidas / Sombras bizarras”.
Precisa mais?
“Tudo isto é fado” (Aníbal Nazaré e F. Carvalho)
Amália ao vivo:
Versão estúdio:
"Perguntaste-me outro dia Se eu sabia o que era o fado Eu disse que não sabia Tu ficaste admirado Sem saber o que dizia Eu menti naquela hora E disse que não sabia Mas vou-te dizer agora Almas vencidas Noites perdidas Sombras bizarras Na mouraria Canta um rufia Choram guitarras Amor ciúme Cinzas e lume Dor e pecado Tudo isto existe Tudo isto é triste Tudo isto é fado Se queres ser meu senhor E teres-me sempre a teu lado Não me fales só de amor Fala-me também do fado É canção que é meu castigo Só basceu p'ra me perder O fado é tudo o que eu digo Mais o que eu não sei dizer" © Cartas de Tiro
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Pois é. Mandaram, de novo, lixo pras nossas terras. Agora foram 22 toneladas compostas de pacotes de fraldas (usadas, claro), embalagens de alimentos e restos de ração para animais. Tudo vindo diretamente de Hamburgo.
A Convenção de Basileia, que data de 1988, mais uma vez é desrespeitada (é importante dizer que tanto o Brasil quanto a Alemanha são signatários do documento, desde 1993).
O mesmo tema já foi tratado neste blog (clique aqui e aqui).
Agora, em vez de se enterrarem no seu lixo, podiam é engolir os seus restos.
Sem direito a beber água.
Leia a reportagem completa.
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“Esse negócio de ‘meiar’ é só com produção de batatas. Não tem nada de ‘meiar’” (Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, ao negar uma suposta divisão do técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, para treinar o time, com quem está apalavrado, de “ameia” com a Seleção Brasileira de Futebol. Na Folha de São Paulo, de 5/7/2010).
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Não é preciso falar muito mais qualquer coisa.
Amor.
(A canção: “I don’t know how to love him” [informações em inglês])
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“Àqueles que pedem que seja criada uma comissão internacional de investigação precisamos responder que Israel é um Estado democrático independente e não uma república das bananas” (Moshé Yaalon, vice-primeiro-ministro encarregado de Assuntos Estratégicos de Israel, hoje, em declarações a uma rádio. O governo de Israel está dividido quanto à necessidade de investigação internacional sobre o ataque que promoveu a uma flotilha que levava ajuda humanitária à Gaza. A “faixa” sofre bloqueio por parte dos israelenses).
Israel deseja que o inquérito seja conduzido pelo próprio país, mas “aceita”, todavia, que a investigação conte com participação de observadores estrangeiros.
Alguém tem dúvida do resultado dessa investigação?
Há lugar para mais alguém na Terra além de Israel?
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